sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

UM SAPO EM MEU JARDIM




Homossexuais na praça
E a estúpida concorrência
Do preconceito
Com o ser aceito.
Eles não sabem
Que o mundo todo é gay,
Já nem seria mais tudo azul,
Seria rosa choque, multicor, cores do arco-íris.

Talvez o mundo não fosse pior ou
Talvez nem fosse melhor,
Seria só o mundo,
Como é o mundo de ontem, de hoje,
De sempre, como é o mundo.

Algumas portas se fecham para você
E você nem liga. Você entra
Por portas fechadas.

A pungência dos bêbados a vomitar
A indiferença, a miséria misericórdia
Da camada suburbana.

O intelecto, do intelecto, do intelecto
Das ruas, avenidas,
Das calçadas, arquibancadas.
Descobrir a genialidade
Do que o mundo não aceita,
Dos que dormem na rua,
Dos que anoitecem fora daqui.

A realidade está em seus cabelos
Que barram a chegada à cabeça.

Poetas loucos, artistas
Nas virações que a vida dá,
... São confusos,
Por isso seres pensantes
E sabem aceitar sem preconceito
E querem todos perto,
São do abraço
E falam e ouvem
E ouvem mais.

O bem sem olhar quem vem.

Pessoas são pessoas. Todas elas
São iguais.
Todas respiram.

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