quinta-feira, 29 de março de 2012

NEBLINA



Eu ando dormindo
Quando atravesso a rua
Nem vejo que o carro está vindo

Eu sonho acordado
E nem me lembro
O que foi ordenado

Eu durmo no tempo
Pra que minha criança
Não se perca no vento

À noite não durmo, tenho medo
Por não saber o que cada canto escuro
Guarda em segredo

Um comentário:

  1. Boo!
    Gê, a noite tem seus fantasmas. E o dia somos os próprios fantasmas que acordamos e saímos pelas avenidas.
    Belo texto.
    Vim visitar seu espaço, parabéns!
    Grande abraço.

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