quinta-feira, 8 de setembro de 2011

MULHERES



O tempo que castiga a beleza
em forma de mulher,
é o mesmo que da árvore
encerra o verde e traz
a cor do luto encerrando
sua agradável utilidade e presença.
O tempo que não perdoa
a face rósea e lisa de dourada penugem
só não lhe tira seu poder
de domínio e controle fatal
sobre os homens frágeis e
despreparados para viverem sem elas.
Elas que se rasgam na dor do parto,
com os seios nos alimentam
cuidando e protegendo.
Elas que na adolescência nos
ensinam o coito,
ensaio para uma provável
vida matrimonial.
Não sabemos conquista-las,
muito menos amá-las.
Mesmo assim se fingem
de satisfeitas e fingimos
que os dominantes somos nós.
O espinho já nasce pontiagudo,
o espinho de pequeno já sabe espetar.
A mulher de menina
já sabe mandar.

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