sábado, 3 de setembro de 2011





TEATRO DO ABSURDO 



PERSONAGENS

Marido
Esposa
Voz em off



CENÁRIO:
Uma poltrona velha e uma porta de madeira.



ATO (ABSURDAMENTE) ÚNICO


(Ao subir o pano, inicia-se uma discussão demorada e sem razão relevante, a Esposa dá alguns tapas e safanões no Marido. Ouve-se bater de portas e bater de pés contra o chão. Silêncio absoluto por dois minutos. O Marido está sentado na poltrona com ar misterioso como quem está tramando qualquer coisa, a Esposa está em pé, chorando na outra ponta da sala.)
PS: é recomendável que os atores estejam completamente nus.

MARIDO - (solta um grunhido lá do fundo da garganta, abre a porta com fúria, atravessa a porta em passos atrapalhados e a deixa aberta).

ESPOSA - (correndo até a porta.) Volte homem! A noite não tem Lua e já é noite alta!

MARIDO - (dirigindo-se a esposa.) Se eu me perder deixe que eu me encontre.

VOZ EM OFF - Ele não se encontrou, Deus não o encontrou, o diabo também não o encontrou, ninguém o encontrou.





PANO

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