sexta-feira, 9 de setembro de 2011



NONSENSE RIDÍCULO


Não quero baratas em meu jardim
Não quero baratas em meu jardim
A senhora não se faz compreensiva
Recolham-nas, recolham-nas todas
Era a vez de eu reagir
Vou teimar e entender
Aqui estão as baratas
Ótimo! Espalhem-nas em meu jardim
Mas senhora...
Já disse. Quero-as perto das roseiras
Mas que linda mesa posta para o jantar
Vamos cear? Não? É preciso esperar a meia noite?
Ótimo, só mais uma taça de conhaque de alcatrão
Desculpe-me, mas vou recusar, não quero a sobremesa
Há um sapo em meu quarto
Acredite, não adiantou, já está todo cheio de baba e continua sapo
Havia uma escada ali que não dizia pra onde ia
Então eu desci, confesso que isso é novo
Quando sair do banheiro será tarde
E isso era mesmo uma coisa digerível
Senhora peço que compreenda, o café está posto e já esfria
Da manhã. Café da manhã? Não, tarde
Cinco da matina
A madrugada tem gosto diferente do resto do dia
Acordada de madrugada as pupilas crescem
E acordei com uma pele linda depois de ter dormido a noite toda
Por enquanto vou tentar me acordar
Por favor, vista-se senhora, que agora é a vez do real
Ele não veio?
Vou tomar o café

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